Há 26 anos em cartaz, com mais de nove mil apresentações, o espetáculo “Trair e Coçar é só começar”, de autoria de Marcos Caruso (o Leleco de Avenida Brasil) e com direção de Atílio Riccó foi a atração do Teatro Metrópole no dia 27 de outubro.
Com menções consecutivas no Guinnes Book nos anos de 1994/95/96/97 como a mais longa temporada ininterrupta em cartaz no teatro nacional, e tendo recebido o prêmio Quality Cultural em 2005, a peça nos mostra porque é sucesso por tanto tempo, lotando o teatro em Taubaté.
Com grande elenco, uma trama dinâmica e uma direção impecável – muitos atores e sem confusão em cena, tudo muito bem marcado, quase que coreografado - a peça é inspirada no gênero Vaudeville, e gira em torno de meras hipóteses de adultérios, geradas por equívocos e confusões provocadas por uma empregada, que se aproveita da desconfiança geral entre os casais do enredo para subornar seus patrões e amigos.
A estória conta com três casais, um padre e um vendedor de jóias que se torna, sem querer, o pivô de uma série de suspeitas de traição. É uma comédia de costumes com todas as confusões do gênero. Tem como fio condutor a empregada Olímpia que complica e descomplica a ação, e uma série de personagens à beira de um ataque de nervos.
Marilú Bueno e Suely Franco foram as primeiras atrizes a dar vida a empregada Olímpia na montagem carioca de “Trair e Coçar é Só Começar” em 1986, enquanto São Paulo, três anos depois revelava Denise Fraga interpretando a mesma personagem que hoje é vivida por Anastácia Custódio.
Aproximadamente 12 atrizes viveram a protagonista da história e 49 atores passaram pelo elenco que atualmente conta com Anastácia Custódio, Carlos Mariano, Samantha Caracanti, Carla Pagani, Mário Pretini, Jonathas Joba, Siomara Schöder, Carlos Martin e Ivan de Almeida.
Texto: Aldy Coelho
(Fonte: www.nossadica.com)
Fotos: Fábio Teberga
Concorra a sorteio de convites dos espetáculos da AT Produções toda segunda-feira às 22h00 no Programa Balaio Cultural, ao vivo, pela TV Cidade Taubaté – Canal 03 digital e 99 analógico.
Nenhum comentário:
Postar um comentário