ROMYCREISSOM E JULITÉIA GARANTEM GARGALHADAS

Grande elenco e tiradas cômicas fazem o público se divertir

na noite de sábado

Por Aldy Coelho

Risadas no começo, no meio e no fim. 90 minutos de pura gargalhada. Bons atores, figurinos bem montados e os melhores dos clássicos da música sertaneja e do sertanejo universitário atual. Assim foi a apresentação de “Romycreisson e Julitéia”, da Cia Pokos e Lokos, na noite de sábado dia 14, no Teatro Metrópole.

Tudo começa com uma família caipira – Os Carijós – e as filhas Britnéia, esta que sonha em ser cantora, mas que não canta nada; e Julitéia, que sonha em encontrar o amor e ser feliz para sempre. Em certo momento, o pai de Julitéia descobre que sua galinha de sorte fugiu do galinheiro.

Na sequência, entra em cena a família de caipiras americanos – Os Andapé-Ray – que estão perdidos na roça dos Carijós após o filho Romycreisson atropelar uma galinha. Eles estão a caminho de Barretos para levar uma das filhas para concorrer ao título de “Miss Pamonha”. Ao encontrar a criada dos Carijós, os Andapé-Ray pedem abrigo na casa de seu patrão até arrumarem o carro, mas escondem o verdadeiro motivo do carro ter quebrado. A partir daí, começa a confusão entre as famílias, até os filhos Julitéia e Romycreisson se encontrarem e se apaixonarem perdidamente.

O problema é que Julitéia é prometida ao vizinho Tadeu, um palhaço de rodeio, que se declara a Julitéia por meio das músicas sertanejas. E como na história de Romeu e Julieta, a criada dos Carijós é quem ajuda Romycreisson e Julitéia a se casarem escondidos, e com o seu amor fazer com que as famílias façam as pazes. Mas no meio disso tudo, diversas estórias paralelas fazem a comédia do espetáculo.

Com a casa cheia, os atores capricharam no sotaque caipira e ganharam aplausos em cena aberta por várias vezes. Para quem tem o pé na roça e sangue caipira nas veias, foi uma bela oportunidade de se divertir e ao mesmo tempo relembrar as origens, que afinal, todos nós temos.

 Fotos: Fábio Teberga

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