segunda-feira, 9 de setembro de 2013

ENTREVISTA COM A GRUPO DE TEATRO BLASFÊMEAS E A ESTREIA DE A USINA


O diretor teatral do Grupo Blasfêmeas, Wladimir Pereira, fala em entrevista sobre seu mais novo drama que estreia no segundo dia da 11a. Mostra de Teatro em Taubaté.

Por Aldy Coelho

Do que se trata o espetáculo?
Peça dividida em duas histórias, que têm como pano de fundo uma usina nuclear. No primeiro caso, Leila é questionada pela vizinha Martinha sobre a fidelidade do marido Geraldo, que aos domingos diz que vai jogar futebol com os amigos na quadra da usina onde trabalha. Adaptação livre inspirado nas crônicas rodrigueanas “A vida como ela é...”. No segundo, uma mulher e uma jovem vivem isoladas do mundo, tendo apenas como vizinho, uma usina nuclear. Que segredo faz com que as duas se odeiem tanto? Por que ficam confinadas dentro da mesma casa?  Os casos são conduzidos através de um programa de rádio comandado pelo radialista Alaor Carrasco, sempre notificando os perigos e riscos de se ter uma usina nuclear bem pertinho da sua casa.

Quem são os atores e quais personagens interpretam? 
Mírian Caciji (Leila e Mulher), Gisele Franco (Martinha e Jovem), Cláudio Viana (Radialista Alaor Carrasco e Zózimo, funcionário da usina) e Eliseu di Moura (Geraldo, o marido)

Quem é o autor e diretor do espetáculo? 
O primeiro caso: Adaptação da obra “A vida como ela é...”, de Nelson Rodrigues. O segundo caso: texto de Wladimir Pereira. Direção de Wladimir Pereira

Quando se passa a história contada? 
Nos anos 60.

Como foi o processo de montagem e ensaios? 
Esse texto já estava previamente preparado caso houvesse a Mostra de Teatro em Taubaté. Quando da confirmação do evento no final de julho, o grupo se reuniu e em um mês preparou a peça. Ensaios todas as segundas e quintas à noite, com atores preparados e profissionais, e um grande desafio às atrizes: primeiro drama delas.

Há alguma curiosidade com relação ao espetáculo ou ao grupo que o público poderia gostar de saber? 
Não existe cenário. Os objetos de cena são todos pretos, para que o trabalho de ator esteja em primeiro plano. Apenas um rádio valvulado e uma bacia de alumínio permanecem em cena, como ligação às duas histórias.

Em sua opinião, o que vai mais chamar a atenção do público? 
Os textos, que são fortes; as personagens, que muitos presentes se identificarão; e as atrizes que com certeza emocionará o público.

A apresentação será dia 10 de setembro (Terça-feira) às 20 horas - Recomendação etária: 14 anos. Local: Teatro Metrópole. Ingresso: R$ 10,00 (preço único, promocional e popular)


*Foto: Divulgação/Setuc

Nenhum comentário:

Postar um comentário