Atores encenam casal na complicada busca de si mesmo para a compreensão do outro
O amor supera tudo, até a incompatibilidade de gênios. Bem, para esta afirmação, depende de qual casal estamos falando... Para as personagens do espetáculo “Me and Mr. Jones”, é preciso de muita, mas muita paciência. Aí sim, só com amor mesmo.
A conquista da vaga para a participação no Festival veio como uma surpresa. O grupo começou tímido, da união de dois amigos recém-formados em teatro pela Escola Fêgo Camargo, que procuravam textos para montagem de sketches, e se depararam com o texto de Elmo Ferrer, um autor de Brasília. O texto era exatamente o que procuravam, e tinha a personalidade dos atores.
Em um período curto, os amigos se arriscaram, procuraram o autor, reuniram outros amigos para ajudá-los, e se inscreveram na Mostra Teatral. A comédia uniu o útil ao agradável - uma peça contemporânea, que fala a linguagem do povo, com personagens de fácil empatia, e situações com as quais qualquer pessoa já se deparou alguma vez. Histórias de amor e relacionamentos são quase todas parecidas.
Na história, após dez anos de convivência, Liz e Jones (ou Elis Regina e Carlos Eduardo) ainda tentam encontrar aquilo que os atraiu um no outro. Ela é desbocada, revoltada e egocêntrica. Ele é romântico, inseguro e sensível. Após um jogo de conquistas que termina na cama, algo a mais os fazem querer ficar próximos. Como todo relacionamento amoroso de longa duração, mantém-se uma interminável luta pela conquista e tolerância entre o casal, separado por diferentes personalidades e interesses.
Os atores Flávia Ramos e Tiago Bezerra, agora mais íntimos no palco, conseguem expressar a sintonia do casal que, embora com personalidades completamente diferentes, assim como na física, reforçam a máxima de que os opostos se atraem.
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Jornal DIário de Taubaté
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